Thursday, April 29, 2010

Grito clandestino...




Sozinha me perco em paredes que se fecham
No silêncio ouço gritos
Que esfaqueiam a alma
Trazem feridas que não cicatrizam...
Cordas que me amarram
Num choro compulsivo...
No corpo trago marcas invisiveis
De palavras chicoteadas...
sou alguém numa "tristeza clandestina"
Que se afoga em lágrimas
De memórias jamais apagadas...